O Projecto

o projecto nasce de uma sede mútua. surge como questionamento e como resposta, como desejo e como ânsia de trilhar novos caminhos, de desafiar e testar até onde poderão a poesia e música sulcar na mesma terra, gritar as mesmas palavras, lutar as mesmas batalhas. daqui, brota uma simbiose despertadora e provocadora.

Música e Poesia reúnem-se numa só entidade, híbrida: um corpo flutuante e dinâmico, alimentado de naufrágios, amamentado pelo quente seio do Sentir.

O Humano perante a Criação; a Criação defronte da Multiplicidade, do pluralismo de vozes e murmúrios internos.

O Caos e a Subconsciência invadem-nos, subjugam-nos... mas O Poema (A)Corda, despertando em nossos olhos, a senda medular da dimensão artística: A Palavra e o som serão a matéria-prima para o construir deste edifício, para o desbravar de novas estradas, para o despertar de todas as culturas.
...............................................................
Poemas e Voz: Nuno Mangas-Viegas
Natural de Tavira. Licenciado em Línguas, Literaturas e Culturas (perfil de Literaturas e Artes) pela Universidade de Évora. Aluno do Mestrado de Literaturas e Poéticas Comparadas, pela mesma Universidade.

Guitarra / Programação / Voz: João Mendes de Sousa
Natural de Lisboa. Também licenciado em LLC (perfil de Estudos Portugueses e Espanhóis) pela mesma Universidade. Aluno do mesmo mestrado.

Ambos co-editores da revista "Alma Ibérica". Ambos residiram em Cáceres por um ano, onde o projecto foi divulgado por terras Extremenhas. O mesmo se aplica ao mês de Julho de 2011, na Corunha, onde o projecto contribuiu como pôde com a causa Galega.
...............................................................

Os textos que utilizamos são, na maioria dos casos, de Nuno Mangas-Viegas, poeta e declamador do projecto. Entre esses, utilizamos alguns poemas e letras do guitarrista e vocalista João Sousa. As nossas bases melódicas são invadidas, por vezes, de devaneios electrónicos e vozes exteriores que a completam, também elas programadas por João Sousa.
A natureza simbiótica do projecto possibilita que o campo da música invada o da poesia e vice-versa. Fundem-se por vezes cantos e declamações, poetisas e poetas, revoltas e folclore. Vivemos entre a criação subjectiva e o objectivismo da poesia como arma, na defesa das culturas subjugadas, nas culturas esquecidas e desprezadas. Como tal fazemos a nossa homenagem e prestamos o nosso apoio a tod@s os músic@s de intervenção, à música popular galego-portuguesa, criando o nosso contributo com as suas e as nossas palavras, todas no mesmo coração.

...............................................................